Liderar também é desistir
Qualquer bom empresário sabe que não é o negócio que cresce, e sim as pessoas dentro dele que se desenvolvem, amadurecem e consequentemente a empresa cresce.
Eu acredito muito em pessoas e reforço todos os dias com a minha time, alunos e mentorados a importância de treinar, delegar, engajar e desenvolver talentos dentro da empresa.
Só que para todo bom princípio (treinar e desenvolver pessoas), existe uma exceção (demitir quem não está entregando).
O líder tem que saber acreditar e também saber o momento certo de desistir das pessoas.
Antes de desistir, você tem sim o comprometimento de dar o seu melhor, mas chega uma hora que você tem que colocar na balança:
Qual o custo benefício da energia que você está colocando para treinar quem não está entregando?
Qual vai ser o ROI de usar seu tempo para resgatar ou ativar aquela pessoa?
Muitas vezes o problema não está na pessoa, e sim no contexto.
Demitir quem não está entregando é difícil. Dói o coração, porque tem certos cargos operacionais por exemplo que o mercado é cruel, mas na frente a conta sempre fecha.
Saber desistir é entender que a demissão vai ser um chacoalhão na vida daquele funcionário.
Todo ser humano tem um potencial a ser explorado, mas às vezes sua empresa está atrasando a pessoa, então essa decisão é necessária para a pessoa evoluir.
Isso faz ela procurar uma solução diferente, entrar numa rota de transformação e novos resultados.
Demissão também é uma ferramenta de gestão.
Para você, a demissão é algo negativo ou positivo?
Por: Afonso Khossa

Director do Canal