Mais de um milhão e seiscentos mil eleitores sul-africanos estão autorizados para a votação especial, que acontece hoje e amanhã.
Na África do Sul, a votação especial abarca eleitores doentes, confinados e outros que por razões diversas não podem votar na quarta-feira, o dia de realização das sétimas eleições.
A Comissão Eleitoral deverá deslocar brigadas para nove cidades onde se encontram mais de seiscentos mil eleitores que solicitaram o voto especial. Outros cerca de um milhão de eleitores é que devem ir aos locais previamente estabelecidos pela comissão eleitoral.
Há sensivelmente uma semana, setenta e seis mil sul-africanos, que vivem em cento e dois países, incluindo Moçambique, exerceram o direito de votar.
No último fim-de-semana os principais partidos políticos da África do Sul realizaram os últimos actos de campanha eleitoral, com apelos para que os eleitores afluam aos postos de votação.
O Congresso Nacional Africano esteve no Soccer City, o Estádio do Kaizer Chiefs, onde pediu uma maioria absoluta que permita o partido continuar a desenvolver o país.
A Aliança Democrática, maior partido na oposição, fechou a campanha em Benoni, com apelos para a retirada do ANC no poder há três décadas.
O Partido dos Combatentes da Liberdade Económica e o Umkhoto We Sizwe estiveram activos na província de Kwazulu-Natal.
Na noite deste domingo, o Presidente Cyril Ramaphosa, dirigiu-se aos sul-africanos apelando-os para que marquem presença nas assembleias de voto.
Acrescentou que espera que o escrutínio desta quarta-feira seja livre e transparente:
“Esta será a sétima vez que sul-africanos de todas as raças, de todas as esferas da vida, de todos os cantos do nosso país, irão votar para os governos nacional e provincial. Nos próximos dias, faremos muito mais do que exercer o nosso direito constitucional de votar. Estaremos a determinar a direcção que nosso país vai tomar. Assumiremos a responsabilidade pelo nosso futuro, pelo futuro das nossas famílias, das nossas comunidades e da nossa nação. Tal como em todas as eleições que realizámos desde 1994, esperamos que estas eleições sejam realizadas em condições de paz e estabilidade, que sejam livres e justas. Através da presença de observadores locais e internacionais, somos capazes de nos certificar de que as nossas eleições estão em conformidade não só com as nossas próprias leis, mas também com os padrões de liberdade e justiça internacionalmente aceites”, disse.
A Missão de observadores da União Africana, liderada pelo antigo presidente queniano, Uhuru Kenyata, já se encontra na África do Sul.
No total são 60 observadores oriundos de 24 países africanos, incluindo Moçambique e Angola. (RM)
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