Moçambique desenhou 64 projectos de acções climáticas com vista a redução de emissões de carbono.
É um anúncio feito, esta quarta-feira em Wahsington, pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, no encerramento da Conferência Internacional sobre o Maneio Sustentável e Integrado da Floresta do Miombo.
Filipe Nyusi garantiu que Moçambique vai continuar a desenvolver acções tendentes a preservação dos ecossistemas.
Moçambique integra os países que fazem parte da reserva da biosfera mundial, através da Reserva das Quirimbas, na província de Cabo Delgado.
A floresta de Miombo é fonte primária de rendimento de milhões de pessoas.
O Chefe de estado moçambicano disse recentemente que os riscos da degradação da biodiversidade decorrem das mudanças climáticas, da exploração florestal, poluição, do desmatamento, da procura de fontes de energia, da expansão industrial e do crescimento da população.
“Terem cuidado com o desmatamento e as queimadas descontroladas, mas há ainda muita coisa que temos que fazer para ajudar essas comunidades para não cortar, porque se não têm outra alternativa para cozinhar, eles têm que cortar a lenha, tem que fazer o carvão. E então, temos que criar alternativas, essa é a visão que temos que começar a ter todos nós, para podermos proteger a natureza”, disse.
Em Agosto de 2022 numa conferência regional que teve lugar na capital moçambicana, dez países da SADC e a República do Congo, adoptaram a Declaração de Maputo que preconiza da promoção da gestão sustentável integrada da floresta do Miombo e da protecção da Bacia do Grande Zambeze.