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Greve dos Profissionais de saúde fazem mil mortos em 21 dias .

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Cerca de mil pacientes morreram em 21 dias da greve no Sistema Nacional de Saúde, segundo a Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM). O organismo não avança, no entanto, os hospitais e as respectivas províncias onde as mortes ocorreram.

Na conferência de imprensa denominada “Ponto de Situação Relativo à Greve dos Profissionais de Saúde”, o presidente da agremiação, Anselmo Muchave, considerou “inconcebível, volvidos 49 anos da Independência Nacional (…)” que os profissionais de saúde paralisem o sector para garantir que “mais de 95% da população” não tenha falta de “um simples paracetamol”, entre outros serviços básicos.

“Neste momento, por falta de atendimento nas nossas unidades sanitárias, houve quase mil óbitos”, disse Anselmo Muchave.

Apesar da greve, Muchave avançou que as negociações prosseguem com o Governo. “Ontem (domingo) estávamos para terminar os acordos”, mas houve “impasse”, afirmou sem especificar de que tipo de impasse se trata.

A classe luta por melhores condições de trabalho, pagamento de horas extras e subsídio de riscos inerentes ao ofício. “Alertamos o Governo” para o facto de que também “queremos e temos direito ao enquadramento definitivo”.

A APSUSM queixa-se de ameaças aos grevistas e de falta de combustível para transportar doentes de um hospital para o outro.

“Buscam-nos das nossas casas para o trabalho nas mesmas viaturas que são necessárias para transportar pacientes. Mas quando é para transportar pacientes dizem que não há combustível. Como atenderei, eu, pacientes sem luvas? Como suturar uma ferida sem álcool para desinfectar as mãos? (…)”, questiona a classe.

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