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Ivone Soares considera que Ossufo Momade deve deixar espaço para os que querem correr

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A deputada e candidata á liderança da Renamo, principal partido da oposição em Moçambique, Ivone Soares, considera que Ossufo Momade, actual líder desta força política deve afastar-se e dar lugar aos maís novos e aptos para imprimir nova dinâmica, tendo em conta os grandes desafios que este partido e o país enfrentam neste momento.

Falando a partir da vila autárquica de Alto-Molókwe, na província da Zambézia, onde decorre o 7º congresso da Renamo, desde ontem, Ivone Soares que é única mulher a concorrer, defende que Momade deve desempenhar apenas as funções de pai do partido, conselheiro e antigo presidente do partido.

“Pelo menos eu não pretendo marginalizar ninguém caso seja eleita, pretendo sim criar condições para que haja respeito por todos os históricos do partido do topo a base, mas que nos deixem correr, nós queremos trazer resultados e eu estou pronta”.

Caso seja eleita, Ivone Soares promete trabalhar para que os delegados tenham salários e não subsídio; meios circulantes; uma comissão política que vai a base e uma organização que prioriza a prestação de contas.

“Nós queremos clareza e queremos participar no exercício de definição de prioridades e desta forma, podermos acompanhar o cumprimento daquilo que for definido, porque só assim teremos uma organização robusta, que vai ao encontro daquilo que são as normas democráticas, de transparência”, disse.

Para Soares é fundamental que a Renamo esteja à altura dos desafios do momento, indicando a questão do terrorismo em Cabo Delgado, dos raptos e sequestros.  “Iremos desenhar estratégias que vão garantir segurança às instalações das delegações do partido e à residência do líder”.

Com 44 anos de idade, Ivone lembrou que milita na Renamo há 30 anos, actividade que faz por paixão, uma vez que gosta de contribuir para o crescimento do seu partido em particular e de Moçambique em geral.

Disse que a sua candidatura foi a pedido dos membros da Renamo que conhecem o seu valor político; o seu trabalho e a sua capacidade de gestão transparente. “Eu fui presidente da Juventude e nunca roubei nenhum centavo e tenho cartas que comprovam isso”.

Disse que têm as mãos limpas e é esse medo que as pessoas tem. “Eu sou uma mulher séria e vou garantir que este partido funcione como ditam as regras de transparência e boa governação das instituições”, acrescentou.

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