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Alerta vermelho: Ferroviário de Maputo regista pior arranque nas últimas cinco épocas

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O Ferroviário de Maputo está a registar o pior arranque nas últimas cinco épocas no Moçambola. Na presente temporada, até à quarta jornada, os “locomotivas” somam um ponto na tabela classificativa e estão na penúltima posição.

A prestação do Ferroviário de Maputo, sob comando técnico do português Sérgio Boris, não tem sido das melhores, na medida em que ainda não encontrou o caminho certo para as vitórias.

O baptismo da nova equipa técnica no Moçambola foi diante do Ferroviário de Lichinga, partida em que os “locomotivas” da capital perderam por duas bolas a uma, no sempre difícil, Estádio 1 de Maio. A história voltaria a repetir-se na segunda jornada, com o Ferroviário a perder por 0-1 na recepção ao Costa do Sol.

Na terceira jornada confirmou-se o enguiço na equipa verde e branca que, mais uma vez, não teve pernas suficientes para suplantar o Baía de Pemba, perdendo a partida por uma bola sem resposta.

Só na quarta jornada é que os “locomotivas” somaram o seu primeiro ponto ao empatar sem abertura de contagem frente ao seu homónimo de Nampula. O Ferroviário está na penúltima posição na tabela classificativa com apenas um ponto.
RECUANDO A FITA

Recuando a fita para 2019, o Ferroviário de Maputo aparece com um registo razoável e longe do actual. Na época em análise, até à quarta jornada os “locomotivas” somavam seis pontos, na terceira posição.

À semelhança desta época, em 2019, o emblema verde e branco começou o Moçambola com uma derrota por 0-1 no terreno da Liga Desportiva de Maputo. O Ferroviário redimiu-se na segunda ronda ao receber e vencer o seu homónimo de Nacala por duas bolas sem resposta. Na terceira, perdeu por 1-2 na deslocação ao terreno do Incomáti de Xinavane mesmo resultado com que venceu o Ferroviário da Beira, desta feita na quarta jornada.

Já em 2021, os “locomotivas” da capital voltaram a ter um registo similar ao de 2019, tendo em conta que até à quarta jornada somavam seis pontos, porém, na quinta posição. Nesse ano, O Ferroviário teve um arranque aos “soluços” cedendo um empate sem abertura de contagem frente à União Desportiva do Songo.

O Desportivo Maputo viria a ser a “vítima” dos “locomotivas”, que venceram a partida por três bolas sem resposta. Na terceira ronda, o Ferroviário consentiu um empate caseiro sem golos perante o seu homónimo de Nacala, mesmo resultado registado na quarta ronda frente à Liga Desportiva de Maputo.

Se nas anteriores duas épocas o Ferroviário de Maputo até à quarta jornada tinha seis pontos, não se pode dizer o mesmo em relação a 2022, em que os “locomotivas” reduziram um ponto.

Nessa época, o começo não foi satisfatório, considerando que o Ferroviário perdeu diante do seu homónimo da Beira por 1-2, tendo-se redimido na segunda jornada ao arrancar uma vitória tangengial (1-0) no embate diante do Incomáti de Xinavane, para, na ronda seguinte, empatar na recepção ao Ferroviário de Lichinga sem golos. Mais um empate na quarta jornada, desta feita frente à estreiante Associação Black Bulls a duas bolas.

Já na epoca passada, o Ferroviário de Maputo voltou a cruzar o caminho dos “locomotivas” de Chiveve, que, à semelhança da época anterior, voltaram a ser superiores, vencendo a partida por 2-0.

Diante do seu público, os “locomotivas” da capital receberam e venceram o Ferroviário de Nampula por uma bola sem resposta, em jogo pontuável para a segunda jornada do certame, fazendo deste modo as pazes com os seus adeptos.

O Ferroviário de Maputo não consegiu manter a senda vitoriosa na terceira ronda, perdendo a partida diante da Associação Desportiva de Vilankulo, no Alto Macassa, por 0-1, mesmo resultado com que venceu a União Desportiva do Songo na quarta jornada. Até à quarta jornada, o Ferroviário somava seis pontos na sétima posição.

A equipa orientada por Sérgio Boris continua longe dos lugares do pódio na tabela classificativa, numa época em que investiu na contratação de novos jogadores depois da “vassourada” de quase metado do plantel de 2023. Perante esse quadro negro de resultados a impaciência da massa associativa “locomotiva” começa a subir de tom. O Ferroviário de Maputo não vence o Moçambola desde 2015.

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